Em outro post falei sobre o parque do Ibirapuera, que é o mais conhecido de São Paulo, e também falei de outros tantos que existem na cidade, hoje vou falar um pouco sobre o Parque da Independência ou Parque do Ipiranga.
O lugar é lindo, até parece que você está na frança, já que é neste parque que se encontra o Museu do Ipiranga, uma construção baseada na arquitetura francesa, lembra com seus jardins, em proporções bem menores, o castelo de Versailles. Foi construído entre 1884 e 1890. O Museu hoje está passando por restaurações e a previsão de reabertura ao público é em 2022. Acompanhe as informações pelo site oficial do Museu Paulista – Universidade de São Paulo.
Os jardins com seu lago e fontes são muito lindos, dá para ficar horas sentado apreciando o visual, é ótimo para levar as crianças para passear e para renovar as energias e aliviar o estresse.
Ao fundo do parque está o monumento a Independência, embaixo dele fica a cripta onde estão os restos mortais de Dom Pedro I, D. Leopoldina sua primeira esposa e D. Amélia, a segunda esposa, além de uma exposição de algumas telas com um pouco sobre a história da cidade e da proclamação da Independência do Brasil. Fica aberto aos domingos para visitação, a entrada é gratuita.
Ao lado esquerdo do monumento está a Casa do Grito, uma casinha branca, que para quem não conhece ou sabe o que é uma casa de Pau-a-Pique é interessante conhecer, a casa hoje está recoberta por argamassa como as construções comuns, mas em seu interior, no último comodo da casa é possível ver como a parede foi feita originalmente, eu tive o privilégio de conhecer uma casa assim na minha infância, visitar esta casa me trouxe boas lembranças. A casa está aberta a visitação de terça a domingo das 9h00 às 17h00.
Este tipo de construção era feito com troncos de árvores e barro, não levava tijolos nem cimento, como hoje em dia, e é incrível como resistia as chuvas, mistérios da “engenharia” antiga.
Ao lado da casa há árvores, onde com alguma sorte é possível ver macaquinhos, uma senhora que trabalha na exposição da Casa do Grito coloca uns pedaços de banana no tronco da árvore e eles descem para comer, uma gracinha.
A rua central em frente ao monumento é utilizada como pista de skate, patins e afins, nas laterais onde há uma área com grande variedade de árvores, este espaço é utilizado para relaxar, ou fazer um pique-nique.
Atrás do museu há uma grande área verde com caminhos utilizados para caminhadas e corridas, há também um playground para crianças até 10 anos e algumas mesas que podem ser usadas para tomar um lanche, descansar e respirar um ar puro.
Para chegar ao parque exitem várias maneiras, de carro é mais fácil usando o GPS, a dificuldade está em estacionar, aos sábados é mais fácil de parar nas ruas próximas ao museu. Aos domingos na rua entre o museu e o parque do monumento acontece uma feira de artesanato, onde também tem algumas barracas com lanches, pasteis e outras comidinhas, aí fica mais restrito o espaço para estacionar.
Para chegar de transporte coletivo, é possível ir de metrô até a estação Alto do Ipiranga (linha verde), e pegar um ônibus que passa em frente a estação e vai até próximo ao museu, algumas opções são, a linha 4113 – Gentil de Moura/Praça da República e 4706-10 – Jd. Maria Estela II/Vila Mariana, é só pedir aos cobradores e eles informarão o ponto mais próximo ao parque. No site oficial do Museu você encontrará mais opções de ônibus, trem e metrô.
Pessoal visitar este parque, vale muito a pena. Seja para uma caminhada, um esporte mais radical, ou apenas para relaxar.
Se precisarem de ajuda com seus roteiros de viagem é só deixar a dúvida no contato abaixo, e se quiserem uma ajuda para um passeio por São Paulo, é só chamar. Até o próximo post.
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