Visconde de Maua, a exemplo de Penedo, também não é uma cidade. Visconde de Maua é um distrito, uma vila de Resende. Leia aqui as dicas sobre o que fazer em Penedo.
Na verdade é uma vila, que parte de sua área urbana está em Resende, parte em Itatiaia e outra parte ainda, fica em território de Bocaina de Minas, achei isso super interessante.
Outra infomação interessante e importante, é que o estado do Rio de Janeiro investiu nesta pequena vila, para torná-la mais segura para os animais silvestres. Foram instaladas na estrada de acesso a vila, “zoopassagens” subterrâneas e aéreas, para que os animais possam se locomover sem correr riscos de atropelamento.
Visconde de Maua é uma vila super simples e pequena. Em sua rua principal super graciosa encontram-se vários restaurantes, bares e lojas de artesanatos, queijos e doces.
Meu roteiro em Visconde de Mauá
Fiquei pouquíssimo tempo na vila, na verdade fiquei somente algumas horas por lá. Logo na entrada de Visconde de Mauá há o Centro de Informações Turísticas onde você pode retirar um mapa com as atividades e locais para visitar.
Na rua principal, logo na primeira quadra está a Sede do Parque Estadual da Pedra Selada, por lá você também consegue várias informações sobre o que fazer em Visconde de Maua. Foi por lá que comecei a visita a vila.
Para passar mais tempo na vila conheça algumas Pousadas Românticas em Visconde de Mauá, neste texto da Gaia, do blog Malas de Aventuras.
O que eu vi em Visconde de Mauá
- Trilha do Bosque do Visconde: é uma caminhada curta, 2 km ida e volta, bem fácil de fazer. O local não tem muito o que ver, algumas bromélias pelo caminho, um riacho com algumas pontezinhas e a vista do Pico da Pedra Selada.
- Rio Preto: do outro lado da rua, um pouco a direita, há um gramado imenso, e descobri que ali atrás passa o Rio Preto. Para mim foi uma descoberta linda, amei ver o rio passando, ali no meio da vila e no fundo do quintal de algumas casas. Queria morar ali.
- Ponte dos Cachorros: no gramado, que na verdade é uma espécie de praça, onde encontrei o rio, próximo ao parquinho infantil, há uma ponte que passa sobre o Rio Preto e dá acesso ao parque do outro lado. É igualzinha a “Ponte do Rio que Cai”, literalmente…rs, fiquei como o maior medo. É uma ponte de madeira pendurada por cabos de aço e balança pacas. Nem preciso dizer que não consegui atravessar…rs. Mas consegui tirar umas fotos legais do rio.
- Aldeia dos Imigrantes: uma espécie de galeria, com lanchonetes e lojas de artesanato. Em junho quando estive por lá, estava acontecendo uma feira de discos, Livros e vitrolas antigos. Muito legal esta galeria. Fica na rua principal da vila.
- O Fino da Roça: uma loja de queijos, vinhos, cachaças e doces, maravilhosa. Fica na rua principal da vila de Visconde de Maua.
Como fiquei somente algumas horas, não vi muita coisa. Para visitar o parque que citei acima, caso também não tenha coragem de atravessar “a ponte do rio que cai”, há outro acesso por uma rua mais à frente da praça.
Outro passeio, é o mirante no caminho para Itatiaia, onde são feitos os voos livres, que tem uma vista bonita da região.
E o parque da Pedra Selada. Preciso marcar de voltar a região para completar meu passeio.
Vilas de Maringá do Rio e Maringá de Minas
Por que estas vilas tem este nome? Na verdade é uma única vila, o que acontece é que ela é dividida pelo Rio Preto em duas partes. Uma parte fica no estado do Rio de Janeiro, e a outra parte fica no estado de Minas Gerais.
As duas são divididas pelo rio e unidas por uma pontezinha para pedestres bem no meio do lado mineiro. Também fiquei apenas algumas horas na vila.
Maringá de Minas é uma graça, repleta de casinhas coloridas. Nelas funcionam casas de artesanatos, restaurantes, cafeterias e loja de chocolate caseiro que faz um chocolate quente maravilhoso.
Maringá do Rio me fez lembrar daquelas cidades do velho oeste que vemos nos filmes, mantendo-se as devidas proporções…rs. Neste lado também há lojas de artesanato e restaurantes, claro, mas há também lojas de roupas de inverno e agências de turismo, além de locação de bikes, quadriciclos e bugies.
Almocei no Restaurante Marioca, do lado carioca, que fica às margens do Rio Preto. Um restaurante super aconchegante, com boa comida, música ao vivo e o som do rio. Recomendo.
Nesta vila a maior parte das atividades são conhecer os comércios e visitar as cachoeiras. Infelizmente não consegui ir até as cachoeiras.
Vila de Maromba
Esta vilazinha é bem mais simples, tem uma rua principal onde fica a Igreja e algumas lojas de artesanato, restaurantes e uma empresa de turismo.
Os maiores atrativos de Maromba são as cachoeiras. Não tive tempo de visita-las, mas pelo que pesquisei, são muito bonitas. Dentro da vila já há uma pequena queda d’água.
Eu até tentei ir visitar a cachoeira Toca da Raposa, mas acabei desistindo. O caminho é de difícil acesso, como estava com um carro baixo, não consegui continuar.
Aconselho você a alugar um quadriciclo ou um bugie para conhecer as cachoeiras, e tome muito cuidado nas estradas. Elas são estreitas, em alguns trechos há um abismo e não tem proteção nenhuma.
Cachoeiras encontradas na região de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba
- Cachoeira do Alcantilado;
- Cachoeira Santa Clara;
- Cachoeira da Prata;
- Cachoeira do Rio Grande;
- Cachoeira do Paiol;
- Cachoeira do Santuário;
- Poção da Maromba;
- Cachoeira do Escorrega;
- Cachoeira Véu de Noiva;
- Cachoeira toca da Raposa.
A Cachoeira do Alcantilado fica dentro de um sítio de mesmo nome, uma propriedade particular e lá há outras quedas d’água e grutas. Para visitar este lugar é cobrada uma entrada, que nas pesquisas que fiz é no valor de R$ 40,00 por pessoa. O local conta com lanchonete, bar e estacionamento.
E assim foi meu passeio para conhecer as vilas de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba. Espero que este post ajude você com seu roteiro e que o inspire a visitar estes lugares lindos. Já esteve nestas vilas? Tem dúvidas? Ou outras dicas? Conte aqui embaixo, terei prazer em responder. Até o próximo post.